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07/11/2023 às 17h57min - Atualizada em 07/11/2023 às 17h57min

SSP promove curso de Libras para profissionais das forças de segurança

Treinamento busca estabelecer uma comunicação efetiva durante o atendimento da comunidade surda

Governo de Alagoas
Entre os 25 alunos estão concluintes do curso anterior, o Básico I em Libras, e agentes que já possuíam algum conhecimento prévio na língua
Alan Fagner / Ascom SSP

A Secretaria de Segurança Pública, por meio da sua Chefia de Ensino Integrado (CHEI), deu início nesta segunda-feira (6) ao Curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) de nível Básico II. A ação busca capacitar os profissionais das forças de segurança para um melhor atendimento e prestação de serviço adequada, inclusiva e eficiente à comunidade surda.

 

Com carga horaria de 40 horas dividido em dois módulos, o curso tem como objetivo proporcionar condições de estabelecer uma comunicação efetiva durante o atendimento da comunidade surda. Entre os 25 alunos estão concluintes do curso anterior, o Básico I em Libras, e agentes que já possuíam algum conhecimento prévio na língua.


De acordo com Taynara Tarciana Vilela de Souza, assessora técnica de avaliação da CHEI e coordenadora do curso, o interesse em aprender mais sobre Libras vem dos próprios agentes de segurança, pela necessidade durante a sua atuação no dia a dia.

 

“O curso vem apresentando uma demanda enorme, os próprios profissionais de segurança querem aprender mais sobre essa língua, porque precisam dela durante seu trabalho. Já há relatos, inclusive, de agentes que cursaram o Básico I e usaram durante um atendimento”, disse Taynara.

 

Foi o caso da agente de Polícia Civil Rayanna Pedrytta de Carvalho. Após o primeiro curso, ela já atendeu uma vítima e um criminoso que eram da comunidade surda, e por meio dos conhecimentos em Libras, conseguiu colher mais informações e prestar um melhor atendimento.


“Tem sinais que só na vivência mesmo, na prática, que você consegue fixar bem e conseguir se expressar. Mas para um primeiro atendimento, para me identificar, para saber o que aconteceu, para saber o nome da pessoa, explicar mais ou menos o que seria feito no atendimento, o curso foi muito importante. Conseguimos quebrar a barreira desse primeiro contato com as pessoas surdas”, disse a policial civil.


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