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10/04/2024 às 20h50min - Atualizada em 10/04/2024 às 20h50min

Câmara decide manter prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão, apesar da pressão dos bolsonaristas

Foram 277 votos a favor, 129 votos contrários e 28 abstenções

JB
Chiquinho e Domingos Brazão ladeando o amigo e correligionário Claudio Castro, governador do Rio Foto: reprodução de vídeo

A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções.

A pressão dos bolsonaristas, liderados pelos filhos do ex-presidente Bolsonaro, foi grande pela libertação do miliciano acusado de assassinato. O PL, partido da família, votou em peso por isso.

Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).

O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

O Plenário acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.

O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.


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