14/01/2020 às 21h36min - Atualizada em 14/01/2020 às 21h36min
O medo do magnífico 'Democracia em Vertigem'
Adriano Argolo
NETFLIX De todas as artes o cinema é a mais revolucionária! Eisenstein e Vertov, os grandes cineastas soviéticos já provaram isso. O cinema é a arte que tira o espectador da sua passividade e converte em sujeito histórico de sua libertação, daí o medo do magnífico Democracia em Vertigem.
Grandes cineastas como a neozelandesa Jane Campion, única mulher na história que recebeu a Palma de Ouro de melhor diretora em Cannes, Wim Wenders, cineasta alemão mais do que consagrado, atual presidente da academia de cinema europeu, sediada em Berlin, aliás, ele é presidente dessa academia desde 1996 porque os próprios trabalhadores da indústria cinematográfica europeia elegem o magnífico cineasta sempre e o grande diretor, ator, produtor, enfim, quase tudo no cinema, o americano Tim Robbis, elogiaram o filme documentário tecnicamente. Segundo eles, Democracia em Vertigem é dinâmico, sua edição é espetacular e desperta no telespectador tudo aquilo que um filme propõe, reflexão, revolta, medo e tudo mais. Democracia em Vertigem é um sopro de genialidade no cinema mundial, dominado pela mediocridade de Hollywood e seus filmes ridículos de super heróis, mas até Hollywood já reconheceu sua grandeza.