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14/08/2023 às 17h12min - Atualizada em 14/08/2023 às 17h12min

Perito do Instituto de criminalística de Alagoas participa do III Curso de Operações Especiais do Bope

Futuros caveiras conheceram a importância do papel do IC dentro da segurança pública e aprenderam sobre balística, isolamento e preservação de local crime

Governo de Alagoas
Deokaran apresentou para os integrantes do curso os vestígios mais comuns
Aarão José / Ascom Polícia Científica

O perito criminal Gerard Deokaran, do Instituto de Criminalística de Alagoas, foi convidado para ministrar uma aula especial no III Curso de Operações Especiais do Bope da Polícia Militar. Para a coordenação do curso, a aula evidenciou o imprescindível trabalho realizado pela perícia no Estado, e agregou valor na especialização dos futuros caveiras, como são conhecidos os integrantes do Bope. 

 

A palestra sobre o local de crime e balística terminal aplicada aconteceu na sede do 3º Batalhão da Policia Militar em Arapiraca, na última quarta-feira (09). Durante aproximadamente cinco horas, Gerard, que é perito especialista em explosivos, falou sobre o isolamento e preservação do local de crime, a importância disso para preservar a cadeia de custódia, e sobre os vestígios que são gerados decorrentes de ações criminosas.


Deokaran explicou que apresentou para os integrantes do curso os vestígios mais comuns, como elementos de munição, marcas de impressões digitais, fluidos biológicos latentes que a gente encontra em locais de crime. Também foram realizadas algumas práticas de revelação de impressões digitais e de busca de DNA de contato.

 

Na aula, os alunos do COEsp aprenderam a identificar na prática alguns vestígios que às vezes ninguém consegue ver na cena de crime. O perito criminal explicou que muitas vezes,  pelo desconhecimento de terceiros, vestígios podem ser alterados na cena do crime antes da chegada da perícia. 


“A maior finalidade do curso foi para que eles pudessem ver todos os tipos de vestígios, os visíveis e não visíveis, e eles entenderem essa preservação da cadeia de custódia que justamente começa com a Polícia Militar, que é responsável pelas primeiras fases e a fase de conhecimento, isolamento e preservação dos vestígios”.  

 

Na área de balística terminal, foram feitos alguns experimentos sobre efeitos secundários do tiro e de todo elemento de munição que a perícia criminal encontra e coleta em locais de crime. O perito esclareceu que são efeitos secundários que podem estar em objetos, nas vítimas ou nos envolvidos nas ações criminosas. 


“Esse tipo de trabalho desenvolvido no local de perícia permite que a gente, peritos criminais, consiga chegar numa dinâmica mais próxima da realidade. Por isso, a importância dessa troca de experiências com os alunos desse curso, para que eles possam entender como é o nosso trabalho”, disse Gerard Deokaran. 


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