A Dila Oliveira Galeria, dirigida pela empresária Dila Oliveira, realizou um coquetel na última quarta-feira (17), para a abertura da exposição, “O Sertão Virou Mar”, do artista Azol. A exibição, que já passou pelas cidades do Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Natal, chega agora em São Paulo e traz um novo olhar sobre o Sertão. A artista plástica Sonia Menna Barreto, autora da primeira obra brasileira a integrar o acervo de arte da Família Real Britânica, marcou presença no evento, além de outros grandes artistas.
“O Sertão Virou Mar” tem curadoria de Marcus Lontra e, através de diversas linguagens, mostra um sertão mágico. Com fotomontagens produzidas nos sertões do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia, além de pinturas, instalação e videoarte, o artista potiguar constrói um mundo utópico, usando a variedade de plataformas a favor da criatividade.
A exposição estará aberta ao público até 17 de setembro, na renomada Dila Oliveira Galeria, localizada na Alameda Ministro Rocha Azevedo, 844, no Jardins. Com visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados das 10h às 14h, com entrada gratuita.
Azol, radicado em São Paulo há 30 anos, carrega o sertão no DNA, firmado em seus antepassados oriundos da região. Tema recorrente de seus trabalhos, o sertão já inspirou muitas telas, rendendo um acervo com mais de 6.000 fotografias registradas em duas longas incursões pela rota do cangaço, quando realizou laboratórios e pesquisas. O artista também fez, há alguns anos, uma curadoria que resultou numa seleção de 60 fotos, matriz para suas primeiras fotomontagens, que unem fotografia e pintura, com o intuito de introduzir elementos dramáticos à narrativa, gerando imagens que remetem ao realismo poético.
Letícia Santos - Assessoria Márcia Stival
