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14/08/2023 às 17h55min - Atualizada em 14/08/2023 às 17h55min

Emoção e protagonismo juvenil marcam último dia do Encontro Estudantil

Durante três dias, 1.100 estudantes expuseram projetos e talentos, encantando o público presente ao Ginásio Lauthenay Perdigão

Governo de Alagoas
Evento recebeu mais de 3 mil visitantes
Ana Paula Lins / Ascom Seduc

Na sexta-feira (11), data em que se celebrou o Dia do Estudante, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) encerrou mais uma edição exitosa do Encontro Estudantil da Educação de Alagoas. Foram três dias de uma programação intensa regada a criatividade, ciência, empreendedorismo, protagonismo e muita animação dos 1.100 estudantes expositores, além dos mais de três mil visitantes que prestigiaram o evento.



No último dia do evento, foram expostos trabalhos das mostras de Fotografia, Artes Plásticas; prêmios Edvaldo Albuquerque de Protagonismo Estudantil, Personalidades Negras e Indígenas, Professora Cenira Angélica e o Festival de Música Estudantil, além da premiação dos trabalhos finalistas.



Representando o secretário Marcius Beltrão na cerimônia de premiação, o secretário Executivo de Desenvolvimento da Educação e Cooperação com os Municípios, Daniel Marinho e a secretária Especial de Gestão da Rede Estadual de Ensino, Sueleide Barbosa, parabenizaram os estudantes pelo seu dia e destacaram a importância do evento no fomento ao talento, criatividade e protagonismo dos estudantes da rede estadual.


“Tivemos uma programação intensa nestes três dias, com projetos incríveis e uma troca de experiências riquíssima entre estudantes de toda Alagoas. Por isso, peço a vocês que compartilhem com suas comunidades todo o aprendizado adquirido aqui”, declarou Daniel. “Pelo que vimos aqui, não tenho dúvidas que os estudantes de Alagoas são os melhores. A cada edição, vocês se superam e estão todos de parabéns. Aproveito para agradecer ao secretário Marcius Beltrão que apoiou esta ação em todos os momentos”, falou Sueleide.



Teatro transformador

A Escola Estadual Graciliano Ramos, de Palmeira dos Índios, foi a vencedora da categoria Teatro. Em uma peça sobre a criatividade do povo alagoano, os estudantes, que integram o Grupo Teatral Os Loucos Também Amam, foram ovacionados pelo público presente.



Os estudantes Jordana Vital, os irmãos Gabriel e Eduardo Firmino e Hevelyn Maria falaram da emoção pela premiação, como também do empenho nos ensaios para que tudo fosse perfeito. “Esse prêmio foi gratificante, porque ensaiamos por quase 4 meses, sempre buscando nos aperfeiçoar”, contou Hevelyn. “Meu primeiro Encontro Estudantil não poderia ter sido melhor: cantei, dancei, pulei, fiz questão de mostrar quem somos e de onde viemos. Também chorei muito, mas de orgulho pelo que conseguimos”, revelou Jordana.


Sensação similar à dos gêmeos Eduardo e Gabriel Firmino. “É uma sensação maravilhosa ser premiado. E tudo isso é consequência de muita dedicação”, afirmou Eduardo. “Essa peça despertou no meu coração o desejo de ser artista de teatro por mais uma vez na minha vida”, complementou Gabriel.



Orgulhoso do feito de seus alunos, o professor Anderson Gomes elogiou a qualidade das peças apresentadas no evento e contou como os estudantes se envolveram em cada detalhe da representação. “Eles participaram de todos os processos e esse prêmio consolida todo o trabalho, oficinas, redação do roteiro e nos mostra como o teatro pode ser uma ferramenta transformadora na vida de nossos jovens”, avaliou.



Cerâmica ecológica

Vencedora da Mostra de Ciências, Tecnologia e Inovação (MECTI) na categoria Ciências da Natureza, a Escola Estadual Professor Theotônio Vilela Brandão, de Maceió, levou ao evento um projeto que une sustentabilidade e empreendedorismo: cerâmicas e cubas ecológicas feitas a partir das cascas do sururu. A ideia é evitar o descarte indevido das cascas do molusco na Lagoa Mundaú, reduzindo a poluição do ecossistema e propondo uma fonte alternativa de renda para pescadores e marisqueiras.


“Para se ter ideia, quando um pescador pesca 5kg de sururu, apenas 1kg é do molusco, os outro 4kg restantes são cascas que, quando descartadas de forma errada, poluem a lagoa”, explicaram as estudantes Vittoria Audalya e Gabrielly Santos, alunas da 1ª série do ensino médio.



Orientadora do projeto, a professora de química Tatiane Omena, diz que a proposta é de baixo custo, mas de alto valor agregado pelo ganho que traz ao meio ambiente. “Para se fazer uma cuba normal, temos um custo de R$ 350, enquanto a nossa, feita com cascas de sururu, sai por R$ 15. Ou seja, a casca do sururu deixa de ser lixo para ser matéria prima”, destacou a educadora.


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