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26/10/2022 às 11h36min - Atualizada em 26/10/2022 às 11h36min

Alerta sobre 'fabricação' de violência nestas eleições

CADAMINUTO

Em 1996 Heloísa Helena (PT) e Kátia Born  (PSB) disputavam a Prefeitura de Maceió. Há três dias da eleição a petista teve a sua casa metralhada. Em outra ação dos criminosos, a sede do partido também foi alvejada. Não houve feridos.

Esse fato gerou uma guerra de versões e acusações. Kátia Born venceu a eleição com dificuldades. Os mandantes e autores dos atentados não foram descobertos. Passado o tempo, no meio político é sabido que alguns deputados estaduais criaram a 'farsa' para atingir o principal apoiador da pessebista, o então prefeito Ronaldo Lessa.

Em 2006 João Lyra disputava o governo com Téo Vilela. Um suposto problema em um helicóptero detectado momentos antes de ser usado pelo senador, que estava acompanhado pelo também senador Renan Calheiros, levantou a suspeita que JL seria o autor da 'sabotagem'. Na verdade, não houve sabotagem, tudo não passou de 'Fake News' para atingir negativamente a imagem do empresário, o que deu certo.  

Esses dois fatos citados acima -  existem outros -  foram lembrados e discutidos por personalidades do mundo jurídico e ex-políticos. É que eles estão vendo sinais preocupantes na eleição estadual e também no plano nacional, como intolerância, vale tudo e baixaria nas campanhas.

Por isso suspeitam, no caso específico da disputa em Alagoas, que uma nova 'farsa' - ou fato grave envolvendo um dos candidatos - pode estar sendo preparada. E para eles os sinais são visíveis porque o clima é tenso.  

Vejamos alguns desses sinais:

O pedido de tropas federais é um exemplo, mesmo com os dados revelando que as ocorências policiais no primeiro turno foram menores do que em 2018. E nos municípios onde houve tropa federal - na verdade recrutas trazidos de Garanhuns - os problemas que surgiram foram resolvidos pelos policiais alagoanos, por solicitação dos homens do Exército.

Outro caso é a denúncia que levou a PM a prender um homem que espalhava cartazes agressivos contra Paulo Dantas (MBD). No celular aprendido com  José Malaquias de Souza Filho, foi encontrado o comprovante de pagamento pelo serviço, via pix, supostamente realizado pela coordenadora-geral da campanha de Rodrigo Cunha (União Brasil) e ex-prefeita de Campo Alegre, Pauline Pereira.

Portanto, a partir de agora todos os candidatos ao governo, assim como os seus  aliados, precisam diminuir o clima ruim que está instaurado. Forças de Segurança, Justiça Eleitoral e  todos nós precisamos ficar atentos para agirmos contra qualquer situação que prejudique o processo eleitoral.

Uma farsa, uma simulação de violência pode atingir a nossa democracia, a vontadade do povo.

E não é tão difícil montar esse esquema. É só observarmos os sinais.


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