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22/07/2016 às 08h28min - Atualizada em 22/07/2016 às 08h28min

Criança de sete anos pode ter sido vítima de tratamento inadequado

O Fato com Gazrtaweb

Uma criança de 7 anos teria morrido por falta de tratamento adequado de especialistas na área de nefropediatria do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Ana Clara de Oliveira Santos estava internada há 32 dias no hospital. Ela chegou com apendicectomia e foi submetida a uma cirurgia, mas morreu por causa de complicações durante o período pós-operatório, na última quarta-feira, 20.

De acordo com um funcionário, que não quis se identificar, os equipamentos para a realização da hemodiálise pediátrica, que ajudariam no tratamento, foram solicitados, mas, até o momento, não chegaram ao hospital. 

“Não houve providência e nem tentativa de transferir a garota para algum local que tivesse o atendimento necessário para o caso. A família da menina é do interior e não sabe a quem recorrer”, relatou a pessoa que denunciou.

Outra paciente, identificada como S.V.B.L., de 11 anos, está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica do HGE, aguardando o mesmo tratamento.

“Temo que o pior aconteça outra vez. A menina de 11 anos precisa do mesmo tipo de tratamento e, como o HGE não dispõe, a criança permanece lá, recebendo, supostamente, os cuidados que são possíveis nesse momento”, contou o funcionário. 

O HGE negou que a jovem tenha morrido por falta de tratamento e alega que a morte da criança Ana Clara se deu devido a uma infecção generalizada no pós-cirúrgico. 

Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital, Ana Clara de Oliveira chegou à unidade com dores abdominais em decorrência de uma apendicite, que culminou na retirada do apêndice. 


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