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19/07/2016 às 18h05min - Atualizada em 19/07/2016 às 18h05min

Acusado de integrar quadrilha comandada por ex-deputado vai a júri

Réu será julgado pelo assassinato do servente de pedreiro Carlos Roberto, em 2004

O Fato com Cada Minuto

Rogério de Menezes Vasconcelos, acusado de envolvimento na morte do servente de pedreiro Carlos Roberto Rocha Santos, será levado a julgamento pela 8ª Vara Criminal de Maceió, nesta quarta-feira, 20, às 8h. O crime ocorreu em agosto de 2004, na capital.

O réu é suspeito de integrar a quadrilha comandada pelo ex-deputado estadual e ex-vereador por Maceió Cabo Luiz Pedro da Silva, condenado no ano passado, como autor intelectual do crime, a 26 anos e 5 meses.

Segundo o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), o grupo tinha características de milícia privada e atuava executando pessoas que não seguiam as determinações do ex-parlamentar.

De acordo com os autos, na madrugada de 12 de agosto de 2014, Carlos Roberto estava em casa, no bairro Clima Bom, com a esposa, quando quatro homens invadiram o local, sequestrando e assassinando a vítima a tiros em seguida.

Ainda conforme o MPE, a morte do servente de pedreiro foi motivada pelo fato de ele não ter se rendido “as arbitrariedades e caprichos do esquadrão”. Os quatro denunciados como autores materiais do crime foram Adézio Rodrigues Nogueira, Laércio Pereira de Barros, Naélson Osmar Vasconcelos de Melo e Leoni Lima. Os réus já foram julgados e condenados em dezembro de 2008.

Já Rogério de Menezes, que, de acordo com o Ministério Público, integrava “de forma estável e permanente” a quadrilha, nutria sentimento de represália contra a vítima, o que teria contribuído para a execução do crime por parte dos demais membros do grupo.

A sessão será conduzida pelo juiz John Silas da Silva, no salão do 2º Tribunal do Júri, no Fórum do Barro Duro.

O pai

Desde a morte do filho, há cerca de doze anos, Sebastião Pereira, pai de Carlos Roberto, se tornou uma figura icônica no Estado, ao cobrar publicamente a punição para os envolvidos no crime. Foi ele também que denunciou o sumiço do corpo da vítima do Instituto Médico Legal (IML).

 


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