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04/10/2020 às 23h00min - Atualizada em 04/10/2020 às 23h00min

OS VENDEDORES DE ILUSÕES E A FELICIDADE TÃO SONHADA

Felicidade como plano de governo

Jornalista Raudrin de Lima
O Fato
Internet
Na política temos uma fábrica de vendedores de ilusões; em Alagoas não ficamos de fora, candidatos a prefeitos com o chefe político condenado em máfias de desvios de recursos, um exemplo é a Máfia dos Sanguessugas, outros candidatos foram alvos da Operação Gabiru que roubaram merendas das crianças pobres, que tinham como única refeição a merenda escolar. O que se diz o novo que representa o velho; mais o que quer dizer representar o velho? Ser novo de idade é sinônimo de histórico de honestidade com envolvimento político com Eduardo Campos? Ter vergonha do sobrenome do pai que é condenado por esquemas de supostas propinas e condenado pela Justiça Federal?
Estamos prestes a escolher o novo gestor de vidas, que pode abrir a caixa de pandora nos municípios, ou trazer a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, cultura e o lazer, nas mãos de pessoas que serão eleitos prometendo felicidade a população e poderá lançar ao inferno aqui na terra.
Defensores da democracia tem o dever de alertar os eleitores, referente esses vendedores de ilusões, que vem iludir os menos avisados ou os que se deixam ser enganados, por falsas promessas, com a roupagem de salvadores da Pátria, que na verdade são destruidores da felicidade. A felicidade no primeiro mundo é tratada como plano de governo. Preocupados com a felicidade dos seus cidadãos, o governo dos EAU decidiu criar em 2016 o Ministério da Felicidade e Bem-estar. Não estamos falando daquela felicidade subjetiva da psicologia, filosofia ou religião. A felicidade aqui tem parâmetros de medição bem concretos e agentes públicos super treinados não somente para medir, mas principalmente para promover a tal felicidade. Para aprender e desenvolver as habilidades necessárias para realizar os objetivos do Programa Nacional de Felicidade e Bem-estar, os agentes públicos são enviados para formação na Universidade da Califórnia, nos EUA, além da Universidade de Oxford, na Inglaterra. A formação consiste em cinco pilares: a ciência da felicidade e da positividade, a atenção plena, coordenando uma equipe feliz, felicidade e políticas no trabalho do governo e medindo a felicidade. O projeto foi pensado nos mínimos detalhes: um portal na web e até um manual oficial da felicidade foram criados para orientar os cidadãos nos EAU. Outro ponto interessante foi a escolha do ministro da pasta.
 Entendendo que necessitava promover também a igualdade de gênero dentro de seu governo, o presidente Sheik Khalifa bin Zayed optou por ter uma mulher no cargo: a jovem ministra Al Roumi. Seguindo a política nacional, Dubai foi o primeiro dos Emirados a colocar nas ruas o programa da felicidade como parte do seu projeto Smart Dubai e do plano Dubai 2021. O plano aborda o ambiente urbano, incluindo ativos naturais e construídos, e analisa a experiência de vida das pessoas de Dubai e seus visitantes, como resultado de sua interação com esse ambiente e os serviços econômicos e sociais prestados. Além disso, o plano também se concentra na economia, que é o motor de desenvolvimento da cidade e seu "combustível" para o futuro. Dubai quer ser considerada até 2021 a cidade mais feliz do mundo – um grande desafio para uma cidade com aproximadamente três milhões de habitante. As Nações Unidas publicam anualmente um relatório chamado World Happiness Report (Relatório Mundial da Felicidade). O estudo leva em consideração índices como a renda per capita, suporte social oferecido pelo governo, expectativa de vida, liberdade para fazer escolhas pessoais, generosidade e a percepção de corrupção, entre outros.
Precisamos ficarmos alertas para não escolher gestores da implantação da ilusão e do inferno aqui na terra.

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