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09/09/2019 às 15h16min - Atualizada em 09/09/2019 às 15h16min

“Não preciso deles. “Posso fazer a mesma coisa tendo um cachorro, um macaco e um veado”.

Documentário relatando a prepotência de Renato Aragão será lançado em breve

DAVID HERNANDES - Radialista e Blogueiro
O ressentimento de Dedé Santana. Mussum e Zacarias com Renato Aragão será mostrado em um documentário que está em fase de montagem.

Foram trinta anos de sucesso e audiência , com piadas sobre mulheres, homossexuais, negros, nordestinos e pobres. Piadas essas exibidas em horário nobre, sem que ninguém reclamasse. Pelo contrário, faziam maior sucesso.

O tal documentário terá o titulo de: “TRAPALHADAS SEM FIM”, na direção está Rafael Spaca e mostrará o que todos já comentavam relação, ressentimento, divergências artísticas, arrogância e autoritarismo de Renato Aragão.
SEPARAÇÃO
A primeira briga aconteceu em 1983, o grupo se desfez. A Globo ficou exibindo reprises, Dedé, Mussum e Zacarias fizeram um filme chamado: “Atrapalhando a Suate” uma sátira à série policial de televisão S.W.A.T. . O filme teve um público em  aproximado 1.012.654 pessoas, [3] sendo considerado um fracasso de publico.

Já Renato Aragão filmou O Trapalhão na Arca de Noé foi inspirado em os Caçadores da Arca Perdida, de Steven Spielberg  . O teve um público aproximado de 2.850.000 pessoas.

RENATO ARAGÃO, NADA HUMILDE.
Nessa época turbulenta da separação Renato Aragão chegou a dizer: “ Não preciso deles. “Posso fazer a mesma coisa tendo um cachorro, um macaco e um veado”.  Durante as  conversas para o documentário que também buscou  uma reportagem da revista Veja de 1983 os entrevistados fizeram críticas ao estilo de trabalho de Renato Aragão . Várias pessoas da equipe mencionam ainda os comentários e as atitudes racistas a que Mussum era submetido. “Ele deixava bananas na cadeira dele”, conta a camareira Sirene Oliveira.
Mas os entrevistados falaram muito bem da capacidade, organização e talento artístico de Renato Aragão, ele era o único a participar das reuniões de roteiro, atuava como produtor em todas as criações do grupo. Foi à toa que Didi ser o trapalhão mais famoso e o mais rico.
DEPOIMENTO DA MULHER DE ZACARIAS
 Um dos depoimentos que chama atenção é de Selma Lopes, ex-mulher de Zacarias. Aos 91 anos, ela nega categoricamente de que o humorista era um gay não assumido que teve vários namorados, e que tenha morrido de AIDS. “A certidão de óbito está comigo e a causa da morte não tem nada a ver com o vírus”, diz que os dois tiveram um ótimo casamento de oito anos e considera que o que ele fez depois que se separaram não é da sua conta. “Enquanto estava comigo, funcionou muito bem”.
DEPOIMENTOS DE ARTISTAS
Angélica, Tony Ramos, Regina Duarte e vários outros artistas que trabalharam com os Trapalhões aparecem no documentário, sempre cheios de elogios para o quarteto.
DEDÉ SANTANA
Dedé Sant’Anna, que chegou a assinar uma carta apoiando a obra de Spaca, também preferiu não gravar. Hoje com 83 anos, Dedé passou por problemas financeiros e recebe ajuda de Didi ( ops , Renato Aragão).

 
 
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