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07/09/2018 às 17h05min - Atualizada em 07/09/2018 às 17h05min

Abrahão Moura que fazer da ALE “casa de boneca” para filhinha

O Fato com A Notícia
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Circula pelos bastidores da política alagoana a piada de que o ex-prefeito de Paripueira, Abrahão Moura, pensa que a Assembleia Legislativa é uma casa de boneca. Isso porque Moura tenta eleger a todo custo a filha Cibele Moura, candidata a deputada estadual, que tem apenas 21 anos de idade.

A cadeira na Casa de Tavares Bastos seria apenas um mimo de Abrahão Moura para a herdeira, que tem uma das campanhas mais caras do Estado. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cibele Moura declarou ter quase um milhão de reais em bens, ou melhor: R$878.663.

Mas, o que revolta os eleitores é a trajetória de Abrahão Moura na política chega a ser um tanto questionável. Segundo publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça-feira, 4, Moura teria contratado shows artísticos com preços superfaturados quando era prefeito de Paripueira.

A portaria foi assinada pela promotora do Ministério Público do Estado (MPE), Lídia Malta Prata Lima, que já comunicou a instauração do inquérito à Presidência do Conselho Superior do Ministério Público.

Ela também cobrou a expedição de ofícios para realizar as diligências necessárias para apurar os fatos. Abrahão Moura é marido da prefeita da Barra de Santo Antônio, Emanuella Moura.

Como já exposto pelo A Notícia, tra­mita desde maio no MPE a denúncia do coordenador geral do Movimento Na­cional de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) de Alagoas, Antônio Fernando da Silva, contra Emanuella Moura, que teria utilizado dinheiro do município para financiar a campanha da filha.

Além de configurar a ação como cri­me de improbidade administrativa, a pre­fei­ta também teria comprado votos, o que po­de levar à cassação do mandato, multa e o risco de tornar-se inelegível por 8 a­nos. No documento, que relata a denúncia, foi anexado o cheque que teria sido u­tilizado para praticar os crimes contra a Jus­tiça Eleitoral e contra a administração pú­blica.

Segundo consta nos relatórios do MPE, Adriano Leocádio, que cuidaria de um time de futebol na cidade, pegou uma aju­da financeira de Emanuella Moura pa­ra organizar um campeonato. A verba só sa­iria caso houvesse apoio político a C­i­be­le Moura.

O pagamento foi feito por meio de che­que no valor de R$ 1.425. Devido à po­lêmica, a promotora de Justiça Lídia Mal­­ta Prata Lima pediu que o presidente do time de futebol “Tibúcio Brasil” pres­tas­se depoimento, que teria ocorrido em ju­lho. A denúncia contra a prefeita contou com o depoimento de Marajúlia dos San­tos, que seria funcionária pública do mu­nicípio, apesar da prefeitura negar alguma ligação.


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