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07/04/2018 às 05h56min - Atualizada em 07/04/2018 às 05h56min

Defesa do ex-presidente negocia sua entrega com a Polícia Federal

O Fato com Estadão

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de pedir para que Lula aguarde em liberdade até julgamento de mérito da reclamação

 

A defesa pede uma liminar ao menos para suspender a prisão até a análise de recursos pelo TRF-4. Inicialmente, a reclamação foi endereçada ao ministro Marco Aurélio, mas o STF decidiu sortear o pedido, que foi endereçado ao ministro Edson Fachin.

 

Mais cedo, dois emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negociam com a Polícia Federal os termos de rendição para que o petista seja preso. Ainda não há uma decisão sobre como será o procedimento a ser adotado.

 

A cúpula da Segurança Pública de São Paulo foi informada por fontes próximas de Lula que o ex-presidente deve permanecer no Sindicato dos Metalúrgicos até o final da missa em homenagem a mulher, Marisa Letícia, que faria 68 anos neste sábado, 7. Após a missa, os advogados informaram aos negociadores que o presidente pretende se entregar em São Paulo. 

 

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relator da Lava Jato no tribunal, negou nesta sexta-feira, 6, o pedido de medida liminar no habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

 

No habeas corpus preventivo do petista os advogados pediam que fosse concedida liminar para suspender execução provisória da pena até que o julgamento de mérito deste habeas corpus seja realizado.

 

Nesta quinta-feira, 5, o juiz federal Sérgio Moro expediu mandado de prisão contra o ex-presidente. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão no processo do caso do triplex do Guarujá

 

Na madrugada da quinta-feira, o petista sofreu revés no Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido para que ele recorresse contra a condenação em liberdade até a última instância.

 

Na tarde desta sexta, Lula decidiu que vai aguardar na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC o cumprimento da ordem de prisão expedida pelo juiz Sérgio Moro.

 

Um dos mais próximos e antigos colaboradores de Lula, o ex-assessor da Presidência Gilberto Carvalho defendeu, em entrevista ao Estado, que a militância faça um cordão humano em torno do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo - onde o ex-presidente permanece desde a noite passada, sem falar ao público ou à imprensa.

 

Desde a manhã desta sexta-feira, o MST organiza protestos com bloqueios em 50 estradas de mais de 20 Estados do País.

 


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