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13/03/2018 às 17h55min - Atualizada em 13/03/2018 às 17h55min

Governo confirma que PF esteve no Palácio do Planalto

Agentes notificaram decisão do STF, que autorizou a quebra de sigilo de Rocha Loures

O Fato com JB

O governo federal confirmou, nesta terça-feira (13), que agentes da Polícia Federal estiveram no Palácio do Planalto semana passada. Segundo a Secretaria de Comunicação Social, a operação teve o objetivo de notificar a decisão do ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a quebra de sigilo de Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado e ex-assessor do presidente Michel Temer.

A Polícia Federal teria notificado uma secretária do Planalto pedindo acesso ao computador de Rocha Loures, que despachava do terceiro andar.

>> Barroso diz que defesa de Temer tinha conhecimento de dados sigilosos de investigação

Agentes da PF estiveram no Palácio do Planalto

Agentes da PF estiveram no Palácio do Planalto

Agentes da PF estiveram no Palácio do Planalto

Em nota oficial assinada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, o Palácio do Planalto informou que "recebeu notificação do STF sobre quebra de sigilo telemático de Rodrigo Rocha Loures. Todas as informações estão sendo providenciadas e serão enviadas tão logo o levantamento seja concluído."

Quebra de sigilo

Barroso também autorizou, no dia 27 de fevereiro, a quebra de sigilo bancário de Michel Temer. A decisão só veio à tona no último dia 5, e atendeu a um pedido do delegado Cleyber Malta, responsável pelo inquérito que investiga irregularidades na edição do decreto dos Portos, assinado em maio de 2017.

Além do presidente, são investigados no inquérito Rodrigo Rocha Loures, Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente dono e diretor da empresa Rodrimar. Todos negam irregularidades. A quebra de sigilo de Temer abrange o período entre 2013 e 2017. 

O inquérito contra Temer foi solicitado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em junho do ano passado e teve sua abertura autorizada por Barroso, em setembro. A apuração mira os possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.


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