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14/10/2017 às 19h22min - Atualizada em 14/10/2017 às 19h22min

Kelmann afirma que Homossexuais merecem respeito como cidadão

Jornalista Raudrin de Lima
O Fato

No meio do chumbo grosso da briga travada no parlamento mirim entre o vereador Ronaldo da Luz e a comunidade GLBT, o Presidente da Câmara Municipal de Maceió Kelmann Vieira, afirma: “A comunidade GLBT merecem respeito como cidadão e seus direitos constitucionais devem ser garantidos”. Ronaldo Luz (PMDB) com atitude homofóbica, em sessão na Câmara Municipal de Maceió, disse que “homossexualismo é doença”, uma “enfermidade grave”. O vereador é médico, gerando a indignação da comunidade GLBT de Maceió, os grupos irão realizar um protesto na próxima semana,  terça-feira, dia 17 de outubro de 2017, ás 14horas em frente à Câmara.

A discussão veio após a citação da novela “Força do Querer”, da Rede Globo, que discute o tema.

Segundo ele, na história do Brasil, quando a família do senhor de engenho tinha três filhos “podem observar”, disse ele, “um deles era padre, para esconder, para não envergonhar a família”.

Para ele, quando a TV mostra os dramas de uma personagem que não aceita ser mulher, apesar do corpo ser de mulher, ”transmite que a atitude homossexual é normal e não é normal, é infelicidade, não é coisa normal, é enfermidade”.

“Gosto de caminhar na orla marítima de Maceió e vejo dois rapazes se beijando”, disse Luz, explicando que o beijo deveria ser “reservado” porque “não é normal nunca”.

 Segundo Marcelo Nascimento, fundador do Movimento LGBT em Alagoas e operador do Direito, "As declarações retrógradas do vereador, enquanto agente público, além de *incitar o ódio social e o preconceito, num estado que se destaca negativamente no ranking de assassinatos da população LGBT,* contrariam normas de direito internacional.  Atentam ainda contra a Constituição Federal e a dignidade da pessoa humana. O fato de o vereador ser profissional  médico e assumir de público uma *postura anticientífica e antiética* tornam ainda mais graves e repreensíveis suas declarações. Apoiamos às decisões do Conselho Federal de Psicologia e dos demais órgãos cientificamente qualificados. Continuaremos lutando nas instâncias locais, nacionais e internacionais contra a ofensiva fascista, obscurantista, e quaisquer formas de retrocesso e violação à dignidade das pessoas LGBT".


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