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29/04/2017 às 09h35min - Atualizada em 29/04/2017 às 09h35min

Greve geral: protesto acaba em confronto entre manifestantes e policiais, no Rio

O Fato com JB

Os protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência, no Rio de Janeiro, acabaram em confronto entre policiais e manifestantes em diversos pontos do Centro da cidade, nesta sexta-feira (28). O ato fez parte da greve geral convocada em todo o país, e que mobilizou ativistas em diversos estados.

No Rio, os confrontos começaram à tarde, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde um grupo se concentrava pacificamente para seguir em direção à Candelária e começou ser dispersado com bombas de efeito moral pela polícia.

Na sequência, teve início uma série de cenas de vandalismo e de repressão por parte do policiamento. Confrontos aconteceram nas principais avenidas do Centro, como Rio Branco e Presidente Vargas. Ônibus e lixeiras foram incendiados, ao mesmo tempo em que agentes atiravam balas de borracha e bombas de efeito moral. Bombas também foram atiradas na estação do metrô da Cinelândia, que acabou sendo fechada.

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Ainda na Cinelândia, a polícia usou gás lacrimogêneo para tentar dispersar a manifestação. As bombas atingiram inclusive o palco onde lideranças políticas, sindicais e estudantis se preparavam para discursar.

O comércio da região central do Rio de Janeiro foi fechado, por medida de segurança, devido aos constantes enfrentamentos entre a tropa de choque da Polícia Militar. Na Avenida Rio Branco, esquina de Rua do Ouvidor, várias agências bancárias foram depredadas. Uma delas teve as portas de vidro quebradas e computadores e cadeiras da agência arrancados e jogados no chão. Várias estruturas de vidro dos pontos de ônibus também foram destruídos ao longo da Avenida Rio Branco e Primeiro de Março. 

O cheiro do gás se espalhou no ar e chegou ao alto dos edifícios de mais de 15 andares na Avenida Rio Branco e ruas próximas. As duas linhas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que circulam no centro do Rio foram paradas. A primeira delas liga a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont. 

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para a Avenida Presidente Vargas com Primeiro de Março, onde manifestantes atearam fogo em caçambas de lixo e placas de compensado e interditaram a pista. As pistas do Aterro do Flamengo em direção ao centro do Rio chegaram a ser fechadas.


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