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07/04/2017 às 00h34min - Atualizada em 07/04/2017 às 00h34min

Estados Unidos atacam Síria com mais de 50 mísseis

O Fato com JB

Os Estados Unidos atacaram a Síria na noite desta quinta-feira (6), lançando pelo menos 50 mísseis em um intervalo de poucos minutos contra uma base aérea do regime de Bashar Al-Assad. Os disparos são dados publicamente como uma resposta ao ataque com armas químicas em Idlib.    

A emissora pública estatal da Síria classificou a ação como uma "agressão norte-americana", de acordo com a agência de notícias russa Sputnik.

O ataque teria evitado postos de atuação de militares russos, conforme informou o Pentágono à agência de notícias russa. 

Até o momento, os Estados Unidos realizavam ações na Síria contra o Estado Islâmico (EI) e por meio de bombardeios aéreos também no Iraque, com o apoio de uma coalizão internacional. 

Os disparos desta quinta-feira, porém, foram diretamente contra o regime sírio, e representam uma mudança na política externa dos EUA com o governo de Donald Trump, além de ser a ordem militar mais dura emitida pelo magnata desde que tomou posse.    

Os mísseis disparados são do tipo "Tomahawk", de médio alcance e invisíveis a radares, e partiram de dois navios norte-americanos no Mar Mediterrâneo.    

O republicano Trump não tinha anunciado nenhum ataque contra a Síria, apesar de seus comentários sobre a guerra civil local terem se intensificado nos últimos dias.    

Ainda não se sabe a gravidade dos danos provocados pelos mísseis.    

Acredita-se que o alvo seria a base de Shayrat e que o ataque teria atingido aviões, depósitos de combustível e trechos da pista de pouso e decolagem.    

Histórico 

A guerra civil na Síria começou há seis anos como um levante pacífico contra o governo de Assad e inspirado na Primavera Árabe. Sob a gestão de Barack Obama, os EUA apoiaram os rebeldes e pediram a saída de Assad do poder.   

O líder sírio recebeu apoio de outros países, como a Rússia, e conseguiu se manter.    

Na última terça-feira, um ataque químico contra uma região controlada por rebeldes matou ao menos 80 pessoas, entre elas 27 crianças. Em um pronunciamento, Trump disse que se tratava de "uma afronta à humanidade". 

Da Agência Ansa


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