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28/01/2017 às 03h44min - Atualizada em 28/01/2017 às 03h44min

Morte de delegado: neto alega ter agido em legítima defesa, diz polícia

Delegado de Paripueira contou que filho de Márcia acredita que mãe foi morta pelo avô

O Fato com Agência
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O delegado de Paripueira, Tarcísio Vitorino, informou à reportagem do Cada Minuto que o neto do delegado federal Milton Omena Farias, assassinado a facadas na tarde desta sexta-feira (27), dentro de sua residência, em um condomínio localizado na cidade de Paripueira, disse ter agido em legítima defesa. Segundo Tarcísio, Milton Omena Farias Neto, de 23 anos, contou que discutiu com o avô e ambos entraram em uma luta corporal que resultou no crime.

Ainda de acordo com o delegado, um dos motivos da discussão é que o neto acredita que o avô tenha matado a mãe, a jornalista Márcia Rodrigues, em agosto do ano passado.

Questionado se o crime está relacionado a conclusão do inquérito sobre a morte - a entrevista coletiva onde o resultado seria apresentado ocorreria hoje, mas, foi adiada para terça-feira, 31 -, o delegado afirmou que o inquérito já está concluido e o pai da jornalista não teria nada a ver com o caso.

Milton Omena Neto foi encaminhado para a delegacia da Barra de Santo Antônio, onde foi autuado por homicídio. Ainda segundo Tarciso Vitorino, o jovem apresenta ferimentos no pulso. 

A consultora de marketing Márcia Rodrigues de Farias foi encontrada morta na residência do pai, palco do homicídio ocorrido hoje. Ao lado do corpo havia uma arma e os peritos constataram que quatro disparos foram efetuados, sendo que dois atingiram o corpo na região do tórax e pescoço e outros dois a parede.

Equipes do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) estão no local para os procedimentos cabíveis. 

Coletiva suspensa

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) remarcou, para próxima terça-feira (30), a coletiva de imprensa para apresentar a conclusão da investigação referente à morte da jornalista Márcia Rodrigues após cinco meses do caso. Segundo a assessoria da SSP, houve um imprevisto por parte da comissão de delegados que estava à frente do caso e por este motivo, a coletiva foi adiada.

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