NOVA YORK — A bomba que explodiu no bairro Chelsea, em Manhattan, e outra que não foi detonada foram feitas com panela de pressão e estavam cheias de estilhaços para causar o maior dano possível, informou o jornal “New York Times” neste domingo, citando fontes policiais. O ataque foi classificado de ato terrorista pelas autoridades, que caçam os suspeitos e investigam suas motivações.
Na noite de sábado, o artefato explodiu no bairro, deixando 29 pessoas feridas. Posteriormente a polícia encontrou uma segunda bomba a quatro quadras de distância, que foi desarmada com segurança e levada para análises.
O ataque colocou Nova York em alerta, apenas um dia antes da chegada de líderes mundiais à cidade para a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Somou-se a este incidente a reivindicação neste domingo pela agência de notícias Amaq, ligada a jihadistas, de um ataque com faca realizado em um centro comercial de Minnesota que deixou oito feridos no sábado. Segundo a agência, o ataque foi lançado por um “soldado” do grupo Estado Islâmico.
A polícia local informou que o autor do ataque em Minnesota “fez algumas referências a Alá”, mas a motivação de seu ato não estava clara. O homem foi baleado por um policial que estava fora de seu horário de serviço.
No mesmo dia, uma bomba explodiu em uma corrida de rua em Nova Jersey, sem deixar feridos