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15/09/2016 às 08h27min - Atualizada em 15/09/2016 às 08h27min

Galba repercute decisão do TRE e chama suplente de desqualificado e comprador de votos

Pleno do TRE rejeitou ação de perda de mandato movida por vereador contra deputado

O Fato com Cadaminuto

Candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Cícero Almeida, o deputado estadual Galba Novaes (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa (ALE) na tarde desta quarta-feira, 14, para repercutir a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) pela manutenção de seu mandato e para, mais uma vez, criticar severamente o autor da ação, vereador Marcelo Gouveia (PRB), primeiro suplente do parlamentar.

Sem citá-lo nominalmente, Novaes girou a metralhadora contra Gouveia, a quem se referiu como “desqualificado”, “comprador de votos” e “forasteiro que o povo não quer”. O deputado também questionou a “sobrevivência” do suplente durante os quatro meses que ele esteve afastado, sem receber salários da Câmara Municipal de Maceió.

“Às vezes alguém aproveita da crença dos outros e se lança candidato sem ter história nenhuma, enganando o povo, às vezes comprovando voto... Foi isso que aconteceu com meu suplente, comprador de voto...”, afirmou o deputado, frisando que o vereador responde a processo na Justiça Eleitoral por compra de votos.

O deputado também acusou Gouveia de se unir a um “consórcio de maus políticos”, a uma “quadrilha” para tentar retirar seu mandato por infidelidade partidária. “Ele é madeira podre, madeira que não pode ver água que se esfarela... Não é nem compensado... Esse cidadão juntou-se com quem não presta, em conluio para tirar nosso mandato, mas a justiça da minha terra fez com que ele perdesse por sete a zero”.

O parlamentar disse que o desafeto está proibido pela igreja de ser candidato e que, sem a igreja, não se elege nem a síndico, pois é um “desqualificado”: “Ele não tem emprego, nem salário e a igreja não paga salário no exercício do mandato. Quem estava sustentando ele durante esse tempo?”, questionou.

Por fim, Novaes lançou um desafio: “Estou aqui com o voto legítimo do povo que confia em mim, com quase 27 mil votos. Se qualquer pessoa que votou em mim recebeu R$ 1 por isso, eu renuncio ao meu mandato... Esse desafio que eu faço o cidadão suplente não tem condições de fazer”.

A ação

Na semana passada, o Pleno do TRE rejeitou o pedido de cassação do mandato do deputado estadual Galba Novaes. O autor da ação, Marcelo Gouveia, primeiro suplente de deputado pelo PRB, alegou que Novaes cometeu infidelidade partidária, ao se desligar do PRB sem justa causa, em outubro de 2015.

O relator, desembargador eleitoral Gustavo de Mendonça disse acredita haver justificativas satisfatórias da saída de Galba do PRB, “ante a evidente  e grave discriminação política pessoal que ele sofreu, mesmo sendo um líder político que se manteve fiel e atuante perante a legenda que o elegeu”.


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