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02/09/2016 às 00h29min - Atualizada em 02/09/2016 às 00h29min

Manifestantes entram em confronto com a PM pelo 4ª dia consecutivo em SP

Confusão começou quando grupo tentou seguir em direção a sede do PMDB paulista

O Fato com o Globo

SÃO PAULO — Grupos contrários ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) entraram em confronto pelo quarto dia consecutivo nas ruas de São Paulo. Os manifestantes tentaram seguir em direção a sede do PMDB de São Paulo, mas foi impedido pela Polícia Militar. Ontem, uma estudante foi atingida no olho esquerdo por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares durante o ato.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que não vai permitir manifestações na Paulista no próximo domingo. Segundo o órgão, a via será usada para a passagem da tocha paralímpica, cujo evento faz parte da cerimônia dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

O ato começou na Avenida Paulista às 18h com uma concentração no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Os manifestantes fecharam a via e seguiram em direção a Rua da Consolação. Na altura da Praça dos Ciclistas, o grupo mudou de direção e revolveu seguir para a sede estadual do PMDB, no Paraíso. A PM fechou as alternativas e forçou o grupo a seguir pela Consolação em direção ao Centro.

Manifestantes se reúnem em frente ao Masp em São Paulo - Pedro Kirilos

Depois de mais de duas horas de caminhada pelas ruas da região central, na altura do Vale do Anhangabaú os manifestantes tentaram novamente seguir em direção a sede do PMDB, mas a PM montou uma barricada. Um grupo mais exaltado de mascarados colocou fogo em uma caçamba, e uma pessoa não identificada atirou um rojão em direção aos policiais que reagiram com bombas de efeito moral. A manifestação foi dispersada às 22h10.

Nos últimos três dias, ocorreram confrontos entre manifestantes e policiais. Ontem, foi durante a passagem do grupo pela Rua da Consolação que ocorreram os primeiros distúrbios. Na dispersão do protesto, alguns vândalos se infiltraram e teve início um quebra-quebra. Pontos de ônibus foram destruídos, lojas atacadas e agências bancárias depredadas.

Segurança reforçada em frente ao prédio da Presidência da República, em São Paulo - Pedro Kirilos

A Tropa de Choque da PM usou jatos de água, bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio para dispersar. No Largo do Arouche, também no Centro, um grupo tentou virar uma viatura da Polícia Civil. Perto dali, uma jovem ficou ferida depois que um carro branco passou entre o ato e atropelou alguns manifestantes.


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