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29/09/2015 às 00h11min - Atualizada em 29/09/2015 às 00h11min

Presidente da Câmara Arquiva Pedido de Impeachment do Presidente da República

Presidente da Câmara Arquiva Pedido de Impeachment do Presidente da República

Não, caríssimos leitores, não se trata de um exercício de “futurologia” a respeito do pedido de impeachment formulado contra a Presidente Dilma. Na realidade, o título dessa nossa postagem reproduz as manchetes dos principais jornais do país no ano de 2001 e o presidente da Câmara e da República eram outros

O pedido formulado pelos notáveis juristas Celso Bandeira de Melo, Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato, Gofredo da Silva Telles e Paulo Bonavides baseava-se no fato segundo o qual, no dia 11 de maio, um dia depois da operação de retirada de assinaturas do requerimento que determinou o arquivamento de uma CPI da Corrupção, criada para apurar denúncias de corrupção no Governo de FHC, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano liberou R$ 18,4 milhões, soma maior do que havia sido liberado durante todo o ano, que foi de R$ 17,3 milhões.

O então Presidente da Câmara, o hoje Senador Aécio Neves, determinou o arquivamento do pedido de impeachment do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Segundo o Aécio Neves, ao se referir aos subscritores do pedido de impeachment, os autores do pedido “São bons juristas, mas são ignorantes em matéria de processo orçamentário”. E ficou o dito pelo não dito.

Agora, um novo pedido de impeachment é formulado contra um presidente da República, mais uma vez em virtude de denúncias de corrupção no governo. O que acontecerá com esse pedido dependerá da disposição do atual presidente da Câmara, que rompeu, publicamente, com o atual governo, bem como do arranjo de forças dentro do Congresso Nacional.

Uma coisa é certa, o atual pedido de impeachment formulado por um proeminente jurista, o Dr. Hélio Bicudo, sustenta-se na mesma tese daqueloutro apresentado em desfavor do ex-presidente Fernando Henrique Cardos pelos não menos proeminentes juristas Fábio Konder Comparato, Gofredo da Silva Telles e Paulo Bonavides, consistente na prática de atos incompatíveis com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.

 

 

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